domingo, 20 de novembro de 2011

Quando é recomendável o uso de aditivo para radiadores?

Tenho um Gol 1997 motor 1.0 e o reservatório de água do radiador está um pouco sujo (com uma espécie de “lodo” misturado com areia). Estou pensando em utilizar um aditivo para radiadores, mas um mecânico já me orientou a não recorrer ao produto, pois ele pode causar danos na bomba d’água, nas mangueiras e em alguma peça do motor. Segundo ele, o aditivo só é recomendado para carros novos e, uma vez aplicado, sua utilização deve ser constante. Gostaria de saber se, no meu caso, é aconselhável o uso do produto.-  Luiz Eduardo

Para solucionar essa dúvida, a Autoesporte recorreu a Rubens Venosa, engenheiro mecânico e proprietário da oficina Motor Max. Ele explicou que o aditivo, cuja base é monoetilenoglicol, tem duas funções. A primeira é garantir que a água do radiador esteja em condições de resfriar o sistema. O produto aumenta o ponto de ebulição da água e impede que ela evapore facilmente e também diminui o ponto de congelamento, garantindo, assim, que a água permaneça em estado líquido.
A segunda função do produto é a de antioxidante. “Quando a pessoa deixa o radiador muito tempo sem o aditivo ocorre a oxidação do bloco do motor – que na maioria das vezes é de ferro fundido”, afirma Rubens. Portanto, o “lodo” a que o leitor se refere é ferrugem. Além da falta de aditivo, outro motivo que pode levar à oxidação do motor é o uso de água muito rica em minério de ferro, que acaba comprometendo o funcionamento de itens importantes do sistema de arrefecimento, como a bomba d´água, que pode travar com a ferrugem provocada por falta de atitivo.

Segundo Rubens, quando o carro chega nessa situação, todo o sistema fica comprometido e uma limpeza completa, a aplicação do aditivo e o uso de água desmineralizada não serão suficientes para sanar o problema. “Vai passar uma semana e os vazamentos vão aparecer. Isso acontece porque todos os componentes que estavam em contato com a água do radiador enferrujaram”, explica.

A recomendação do engenheiro é usar o produto, mas acompanhar e testar o veículo durante um ou dois meses depois da sua aplicação. “Quando um cliente chega a minha oficina com esse problema, nós fazemos a limpeza, utilizamos o aditivo e avaliamos o carro até termos certeza de que o restante do sistema não foi comprometido. Se, depois de muito testar, os vazamentos persistirem, nós fazemos a troca de todas as peças”, afirma.

Os produtos 
Além da aplicação do aditivo, o processo de limpeza do radiador envolve a utilização do óleo solúvel. Ele serve para selar a ferrugem e é usado antes do aditivo, porque os dois produtos não podem se misturar. “O óleo deve ser misturado à água – uma água desmineralizada, de preferência – para evitar que a ferrugem se propague. Só depois o aditivo será aplicado”, explica. Ele ainda acrescenta que “o óleo deixa a água esbranquiçada, da cor de leite”.

Quanto à qualidade dos aditivos à disposição no mercado, Rubens aconselha a compra dos produtos indicados pelo fabricante. Se não for possível, o engenheiro recomenda o aditivo da Bardahl. “Os pequenos fabricantes devem ser evitados, porque, normalmente, suas mercadorias possuem uma porcentagem menor de monoetilenoglicol”, alerta. 

Esta matéria foi publicada originalmente no site da Revista Auto Esporte.

domingo, 25 de setembro de 2011

COMBUSTÍVEIS NÃO GERAM CRÉDITOS NA NOTA FISCAL PAULISTA

É exatamente isso mesmo. Quando você abastece seu carro com gasolina, etanol, diesel ou gnv e pede a nota fiscal com o CPF, você não irá receber créditos pelo combustível adquirido. O programa nota fiscal paulista foi implantado em outubro de 2007, e em postos de gasolina, desde janeiro de 2008.
Os produtos sujeitos a substituição tributária, como veículos e combustíveis, não geram recolhimento de ICMS pelo varejo, pois o imposto já foi pago por outros elos da cadeia produtiva. Porém o consumidor poderá adquirir créditos na compra de peças e assessórios vendidos por uma concessionária, ou as mercadorias vendidas na loja de conveniência de um posto de combustível, por exemplo geram imposto (ICMS) a recolher.
O crédito de ICMS leva em consideração o imposto recolhido pelo varejista e a proporção da aquisição do consumidor final em relação ao total de vendas do varejista.
O consumidor também terá direito a participar de sorteios, a cada R$100,00 reais gastos com combustíveis, desde que registre a nota fiscal que recebeu no posto no site da secretaria da fazenda. Este é mais um motivo pelo qual os postos não estão isentos de emitir a Nota Fiscal Paulista.
Todos os demais produtos comercializados pelo posto ou pela loja de conveniência geraram créditos de ICMS para o consumidor, exceto aqueles que estão no regime de substituição tributária, como cigarro, sorvete, cerveja e refrigerante.

FILTRO DE ÓLEO

Para que serve o filtro de óleo?
Os filtros de óleo lubrificante são itens automotivos cuja finalidade é manter o óleo lubrificante dentro dos padrões necessários , para que atendam a redução do atrito,amortecimento,vedação,detergência,
arrefecimento,   protegendo assim os componentes internos do motor através da lubrificação. Por isso o filtro de óleo é tão importante para a vida útil do motor.
O filtro de óleo tem por finalidade reter partículas que contaminam o óleo.
A queima interna do combustível resulta na formação de uma grande quantidade de carbono (carvão). Este carbono é diluído pelo poder de ação da detergência do óleo lubrificante, contaminando o mesmo, e as partículas metálicas são arrastadas até o filtro de óleo.
Mas ao passar pelo filtro de óleo esta "sujeira" é retirada e por isso ele é responsável por manter as características do óleo dentro da sua vida útil estimada.
Quando o filtro de óleo entope (satura) entra em ação a válvula de segurança que, ao abrir permite a passagem do óleo sem filtrar. Este fator, embora seja de segurança, não é recomendado pois, o motor é comprometido. O ideal é nunca deixar que isso aconteça, fazenda sempre a troca do filtro no período correto.
Há a válvula anti-retorno de óleo, cuja finalidade é evitar o refluxo do lubrificante para o cárter do motor quando desligado. Na próxima ignição, o óleo pressurizado pela válvula anti-retorno estará pronto para seu trabalho nos pontos necessários do motor.
É recomendado a troca do filtro todas as vezes que trocar o óleo, pois baseado em testes de especialistas, se for feita uma troca de óleo sem trocar o filtro, o lubrificante perde 70% de seu desempenho. Ou seja um lubrificante indicado para 10000 km só poderia ser usado até os 3000 km.